A medicação é essencial quando usada
adequadamente para o tratamento de doenças. No entanto, quando os
medicamentos são utilizados de maneira incorreta ou consumidos
sem critérios adequados podem prejudicar sua saúde.
Fique atento aos seguintes pontos antes de se medicar:
- Nem todo remédio é um medicamento
Todo
medicamento é remédio, mas nem todo remédio é medicamento. Existe uma
série de tratamentos, produtos e cuidados que ajudam a combater doenças
ou aliviar dores mas que não são considerados medicamentos. Acupuntura,
fisioterapia, caminhadas e chás caseiro são alguns exemplos de remédios
que não se enquadram como medicamentos. Para ser considerado medicamento
no Brasil, um produto precisa de registro na Anvisa.
- Fique de olho nas embalagens
Um
procedimento importante no consumo do medicamento é verificar como se
encontra a embalagem. Não compre nenhum produto que tenha o lacre de
segurança violado. Tanto a caixa do medicamento quanto sua embalagem
interna devem estar lacradas. Muitas vezes nas laterais das caixas de
medicamentos, existe uma área especial que deve ser raspada com um
objeto metálico para verificar se o medicamento é autêntico; cuidado com
as falsificações.
- Os riscos da automedicação
Dentre
todos os países da América Latina, o Brasil tem uma das populações que
apresentam maior tendência a comprar medicamentos sem consultar o
médico. E são os medicamentos os responsáveis por mais de 30% das
intoxicações humanas no país. Nunca deixe de procurar a orientação de um
profissional da saúde.
- Alimento não é cura de doenças
Um
alimento não pode ser anunciado como responsável pela cura de doenças.
Todos sabem que uma alimentação balanceada é indispensável para uma boa
saúde mas não se pode atribuir a um único alimento propriedades
medicinais. Embora existam alimentos vendidos em formas tipicamente
farmacêuticas (cápsulas, comprimidos, entre outros), não confunda,
alimentos não são medicamentos.
- Medicamento não é um bem de consumo comum
Os
medicamentos são bens de saúde e não bens de consumo comums como roupas
e revistas. Eles devem ser tratados como instrumentos de promoção,
recuperação e manutenção do bem-estar, portanto, não podem ser
anunciados como produtos de livre mercado.
As propagandas de medicamentos têm regras e informações obrigatórias,
inclusive as propagandas dos medicamentos sem tarja. Eles devem
apresentar: nome comercial do medicamento, nome do princípio ativo,
número de registro na Anvisa, contra-indicação principal e a advertência
“A PERSISTIREM OS SINTOMAS, O MÉDICO DEVERÁ SER CONSULTADO”.