A missão da VISA é promover e proteger a saúde da população, garantindo os direitos constitucionais do cidadão e defendendo a vida. Seu objetivo é proteger e promover a saúde, evitando incapacidades e doenças.

23/08/2012

Consumidor encontra rato dentro de pacote de aperitivo em Matão (SP)

Um estudante de 19 anos encontrou um rato morto dentro de um saco de salgadinho na última terça-feira em Matão (a 305 km de São Paulo).
Segundo Diogo Pichi Barboza, o saco de salgadinho de soja da marca Jamine estava lacrado, quando ele abriu e percebeu que os grãos estavam murchos. Ele então decidiu colocar em uma panela e tostar os grãos. Foi neste momento que ele encontrou o rato morto.
"Eu cheguei a colocar um punhado [do salgadinho] na boca antes de virar na panela. Quando vi, corri pro banheiro. Tive vontade de vomitar. Me senti mal mesmo", afirmou o rapaz, que diz que a família costumava comprar o salgadinho com frequência.

Estudante encontra rato morto dentro de saco de aperitivo em Matão, no interior de São Paulo


Barboza foi até a delegacia da cidade para registrar um boletim de ocorrência, mas por orientação do delegado de plantão se direcionou ao hospital para avaliação antes. Ele ficou em observação, mas foi liberado em seguida. A Vigilância Sanitária também foi acionada, segundo o rapaz. Ele afirmou que mandou um e-mail para o fabricante do produto, mas que não obteve resposta.
Procurada pela Folha, a assessoria de imprensa da Jasmine Alimentos, fabricante do produto, diz que "não é possível que tenha havido tal contaminação no processo ou armazenamento na indústria" e ressalta que a fábrica "obedece às boas práticas de produção e segue rigorosos padrões internacionais de segurança alimentar e qualidade".
"Considerando todos os controles de qualidade e rastreabilidade, as auditorias e vistorias públicas da Vigilância Sanitária e demais órgãos de certificações periódicas pelas quais a fábrica é submetida, o fato é rechaçado pela indústria", disse a empresa em nota.
Créditos: Folha de São Paulo

SP proíbe lote de mortadela e milho verde após caso de botulismo

A Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo proibiu nesta quinta-feira a venda do lote 1E0712 da mortadela da marca Estrela e do lote 300437 do milho verde em conserva da marca Quero. A medida acontece após uma família ser diagnosticada com botulismo em Santa Fé do Sul (a 625 km de São Paulo).

A interdição dos lotes foi divulgada no "Diário Oficial" do Estado e proíbe a venda dos produtos pelo menos até a conclusão das análises das amostras dos produtos recolhidas e encaminhadas ao Instituto Adolfo Lutz, na capital paulista.

O casal Benedito José dos Santos, 38, Elisete Garcia, 30, e os filhos Juliana Bruna, 12 e Cristiano, 9, deram entrada na Santa Casa da cidade na noite do último sábado (18) com diarreia e vômitos.

Após a notificação, uma megaoperação foi montada para levar medicamentos a eles, que só teriam mais seis horas de vida, segundo médicos.

O botulismo é causado por uma bactéria que normalmente está presente em alimentos mal conservados, principalmente nos enlatados, em conserva e embutidos. O último registro da doença no Estado de São Paulo foi em 2009.

Desde o ano de 1997, quando a doença passou a ser de notificação compulsória, o Estado registrou 22 casos, dos quais cinco mortes. Médicos ressaltam que, apesar da violência com que a bactéria atinge o organismo humano, uma vez curada, a doença raramente deixa sequelas.

A família diagnosticada com a doença permanece internada na Santa Casa Santa Fé do Sul. Segundo o hospital o casal e os dois filhos passam bem e devem ter alta nos próximos dias.

A Coniexpress S.A., fabricante dos produtos Quero, afirmou em nota que "estranha a interdição de seu produto". Ela diz que o produto estava entre outros recolhidos na casa da família, mas que desconhece o estado do produto, uma vez que ele foi enviado para analise no Adolfo Lutz.

A empresa disse que as "analises de qualidade que são feitas por ela são rigorosas" e destacou que para atender os consumidores disponibiliza o serviço de atendimento ao consumidor pelo número 0800-16-5858.

A marca Estrela também foi procurada pela reportagem, mas ainda não se pronunciou sobre a proibição de venda do lotes de seu produto.

Substâncias corantes em produtos de higiene pessoal

A Agência Nacional de Vigilancia Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (10/8), a lista atualizada de substâncias corantes permitidas para a fabricação de produtos de higiene pessoal, cosméticos e perfumes.
A RDC 44/2012 internaliza a Resolução Mercosul GMC 16/12, que inclui o item 5 no tópico “esclarecimentos do regulamento”. É permitida a presença de traços dos íons cromato e cianeto, listados na coluna “outras definições e requerimentos”, desde que seja tecnicamente impossível de ser evitada nas boas práticas de fabricação.
Em função dos avanços tecnológicos, os métodos analíticos existentes atualmente são capazes de identificar quantidades mínimas/ traços de íons nos corantes. 
Os produtos de higiene pessoal, cosméticos e perfumes devem ser seguros nas condições normais ou previsíveis de uso. O descumprimento das medidas dispostas na resolução constitui em infração sanitária previstas na Lei 6.437/1977.