A missão da VISA é promover e proteger a saúde da população, garantindo os direitos constitucionais do cidadão e defendendo a vida. Seu objetivo é proteger e promover a saúde, evitando incapacidades e doenças.

29/02/2012

Brasil é destaque positivo em relatório internacional sobre drogas


As ações do governo brasileiro no combate ao uso de drogas tiveram destaque positivo no relatório da Junta Internacional de Fiscalização de Entorpecentes (Jife) 2011, divulgado nesta terça-feira (28/2), em Brasília. Durante o anúncio, o representante regional da Jife no Brasil, Bo Mathiasen, destacou o Plano Integrado de Enfrentamento ao Crack lançado no último ano e a articulação dos órgãos de governo em torno do tema.
Ao contrário dos anos anteriores, o relatório não fez referência crítica à venda indiscriminada de medicamentos controlados, mostrando que o Brasil conseguiu avançar no controle do uso destes produtos. De acordo com o diretor da Anvisa, Jaime Oliveira, uma série de ações da Agência têm contribuído para aumentar o controle de medicamentos e a segurança no seu uso. Ele citou o controle de receitas pela internet, por meio do Sistema de Gerenciamento de Produtos Controlados, e a retirada dos medicamentos anfetamínicos do mercado. “Todo o controle tem que ser balanceado com a garantia do acesso ao medicamento, para que não afete o tratamento dos pacientes”, afirmou Jaime Oliveira.
O representante da Jife também destacou a preocupação do órgão com o comércio de medicamentos pela internet, destacando que este tem sido um canal dos vendedores ilegais para atingir os jovens, especialmente na Europa. No Brasil a venda de medicamentos pela internet é permitida somente para as farmácias que existem fisicamente, sendo que a venda de medicamentos controlados é totalmente proibida.
O diretor da Anvisa destacou ainda o trabalho que a Anvisa realizou para regulamentar as Comunidades Terapêuticas. Até 2011, estas comunidades seguiam as mesmas regras adotadas para serviços de saúde, apesar de não terem um enfoque na assistência à saúde e sim na terapia ocupacional de dependentes de drogas. As comunidades fazem parte da estratégia de combate ao crack e a atualização da norma permitiu que estas unidades fossem regularizadas.

Agência suspende lotes de medicamentos irregulares


A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou, no Diário Oficial da União desta terça-feira (28/2), a suspensão da distribuição, comercialização e uso, em todo o país, do lote  1103467 dos medicamentos Hidromed 25mg e Captomed 25mg, caixa com 500 comprimidos. Os produtos, fabricados por Cimed Indústria de Medicamentos, foram suspensos devido a suspeita de troca de etiquetas. O fabricante deve recolher o estoque existente no mercado do lote dos dois medicamentos.
A Agência também suspendeu o comércio e implante de três produtos fabricados pela empresa IOL Implantes, por não atender às exigências regulamentares.  Os produtos suspensos são: Haste IOL Exeter C.Conv. 4-44mm (lote 0922/08), Cabeça Intercambiável 28 colo longo conv (lote 1291/10) e Acet. Cot de Muller com Esp. 10G 28x60mm (lote 0143/07).
Foram suspensos ainda os produtos fabricados pela empresa Ervas Renováveis Naturais, por não possuírem registros e autorização de funcionamento na Anvisa. Os produtos são: Big Flora, Big Bronk, Big Calman, Big Emagrim, Big Energy, Big Glicali, Big Saudável e Big Reumastil.
A suspensão é definitiva e tem validade imediata após divulgação da medida no Diário Oficial. As pessoas que já tiverem adquirido algum produto dos lotes suspensos devem interromper o uso.


Fonte ANVISA

O Risco da Automedicação

ANVISA quer reduzir o hábito brasileiro de automedicação. 


Confira a reportagem da TVNBR:







Fonte: NBR notícias

Receita controlada PODERÁ ser aceita em outros Estados


Anvisa estuda permitir venda de drogas em Estado diferente de onde a prescrição foi feita



A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) analisa liberar a venda de alguns medicamentos controlados -como antibióticos e ansiolíticos- em Estados diferentes daquele em que foi feita a prescrição médica.

Hoje a numeração do receituário controlado é estadual e, para garantir o controle correto das vendas, é proibido que se use um receituário de um Estado em outro, explica Jaime Oliveira, um dos diretores da agência.

A proposta, que deve entrar em consulta pública até o meio do ano, é criar um número único e nacional dessas receitas -o que já existe para substâncias entorpecentes- e facilitar o acesso a esse tipo de medicamento.

"Todo o controle de psicotrópicos deve ser balanceado com o acesso de quem precisa. As medidas de combate [ao uso ilegal] não podem causar impacto nesse acesso", afirmou Oliveira durante a apresentação do relatório anual da JIFE (Junta Internacional de Fiscalização de Entorpecentes).

O equilíbrio entre a necessidade de acesso dos pacientes a esse tipo de medicação e a repressão contra o desvio delas para uso ilegal é um dos problemas a serem superados no mundo, segundo Bo Mathiasen, representante regional do UNODC (Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime) para o Brasil e Cone Sul.

créditos
(JOHANNA NUBLAT)
DE BRASÍLIA
FOLHE ONLINE

28/02/2012

Sociedade de cirurgia plástica lança registro de silicone no país


Cadastro conterá número de série da prótese e local da cirurgia


A SBCP (Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica) lança na quinta-feira um cadastro nacional de implantes de silicone que vai reunir informações sobre as cirurgias feitas a partir desta semana.

O cadastro não será obrigatório. O médico que participar incluirá dados como marca e número de série do implante, data, Estado e cidade em que a cirurgia foi feita, finalidade da cirurgia (aumento, troca ou reconstrução mamária) e, em caso de problemas como rupturas, todos os detalhes a respeito.

Para preservar o sigilo entre médico e paciente, o banco de dados não terá os nomes dos envolvidos. Se houver notificações de problemas com uma determinada prótese, a sociedade avisará os médicos, que deverão falar com suas pacientes.

Segundo José Horácio Aboudib, presidente da sociedade, os médicos podem preencher o cadastro das cirurgias anteriores. "Mas não acredito que isso seja viável." Ele diz que a SBCP deve se reunir com a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para discutir como usarão o cadastro juntas.

O registro era planejado há anos, segundo Wanda Elizabeth, coordenadora da comissão de silicone da SBCP. "Depois de tudo que aconteceu, as pessoas entenderam a importância dessas informações. Poderíamos ter identificado antes que os implantes estavam se rompendo."


créditos:
MARIANA VERSOLATO
DE SÃO PAULO
FOLHA ONLINE

Uso de soníferos triplica risco de morte, diz estudo


Drogas aumentam risco de quedas, acidentes e interrupção da respiração


Pesquisa acompanhou mais de 10,5 mil usuários dos remédios durante até cinco anos nos Estados Unidos


O consumo de remédios soníferos da classe dos hipnóticos aumenta o risco de morte por qualquer causa em pelo menos três vezes.

A conclusão é de um estudo que acompanhou mais de 10.500 consumidores dessas drogas nos EUA a ser publicado hoje na revista "BMJ Open", da editora do "British Medical Journal".
Entre 2002 e 2007, médicos da clínica de sono Viterbi, na Califórnia, e do Centro de Medicina Preventiva de Jackson Hole, em Wyoming, analisaram dados de pessoas tomando hipnóticos como zolpidem (Stilnox) e zopiclone (Imovane) e também outros sedativos, como barbitúricos e benzodiazepínicos.

Entre esses últimos, são usados como hipnóticos o midazolam (Dormonid) e o flunitrazepam (Rohypnol). O aumento do risco de morte foi observado até para os pacientes que tomavam as menores doses entre os pacientes acompanhados (menos de 18 pílulas por ano).

Segundo os autores, muitos efeitos dos soníferos podem levar à morte. Os hipnóticos prejudicam as funções motoras e cognitivas, aumentando o risco de acidentes de carro e de quedas em casa, especialmente no caso de idosos.

De acordo com o psiquiatra Sergio Hototian, do Hospital Sírio-Libanês, os mais velhos são os que costumam tomar soníferos por mais tempo e têm maior resistência a deixar os remédios. "Com os hipnóticos, o risco de queda aumenta em três ou quatro vezes."

Outro problema comum é a mistura dos remédios com álcool, o que aumenta o risco de pausas prolongadas na respiração durante o sono. "Uma taça de vinho pode ser suficiente para levar a uma overdose", afirma o médico.

O efeito de sonambulismo, observado em alguns pacientes após o uso de remédios como o zolpidem, também está associado a um risco maior de acidentes. Foi o caso da aposentada R.G.R., 55, que usou o remédio zolpidem por quase dez anos. Ela se queimou enquanto cozinhava, após tomar os comprimidos.

O estudo americano também associou o uso dos hipnóticos com maior risco de desenvolver câncer, 35% maior entre os pacientes que tomavam o maior número de doses por ano.
Para Hototian, há um excesso na prescrição de remédios para dormir. Muitos que precisam tomar os soníferos o fazem de forma errada.

"É preciso saber a causa da insônia. Muitas vezes, a pessoa tem uma depressão que causa falta de sono. É melhor tratar com antidepressivos do que com hipnóticos."

O psiquiatra afirma que muitos dos insones não têm paciência de tentar outros tratamentos que não sejam os soníferos. "Após a aposentadoria, é normal que as pessoas durmam menos à noite, mas elas querem ter um sono como o da época em que trabalhavam. Quando você não dá o remédio, alguns acabam procurando outro médico."

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"O uso crônico dos hipnóticos não é adequado; o consumo por mais que seis meses deve ser feito só em alguns casos, indicado por especialistas"


créditos:
DÉBORA MISMETTI

EDITORA-ASSISTENTE DE “SAÚDE”
FOLHA ONLINE

Vigilância apreende bebida vencida e embalagem adulterada.

Nesta ultima sexta-feira (24 de fevereiro) ao receber denúncia informando que alguns consumidores teriam passado mal após consumirem uma bebida de nome "guaramix", num ponto de apoio para ônibus, localizado no trevo da cidade de Teixeira de Freitas, a Vigilância Sanitária se dirigiu até o estabelecimento para se fazer as devidas averiguações.  


Com a verificação in loco foi encontrado a bebida indicada que estava exposta num balção refrigerado em meio a outros produtos. Algo que causou estranheza foi o fato das embalagens estarem bastante sujas e amassas, juntamente com outras bebidas que estavam em perfeito estado. 


Foi constatado também que as embalagens estavam com os números de lote, data de fabricação e data de vencimento, raspados. Conforme identificado no imagem abaixo. Tal constatação caracteriza Infração Sanitária grave.


Os produtos foram apreendidos, o proprietário foi notificado e alertado sobre a infração. E os perigos que tal prática pode acarretar para a saúde dos seus clientes. Assim como as implicações e penalidades que os estabelecimentos que permitam que tais práticas ocorram poderão sofrer.

Diante de fatos como esse fica mais uma vez o alerta para que os consumidores fiquem atentos às características dos produtos, sua embalagem, verifiquem sempre as informações contidas nos rótulos e/ou impressas nas embalagens. 

Denúncias podem ser registras pelo telefone 3011-7300 ou via e-mail, visatx@gmail.com.


23/02/2012

VISA apreende cosméticos com embalagem irregular

Durante fiscalização em Drogarias, realizada nesta quinta-feira (23/02), a Vigilância Sanitária, apreendeu alguns produtos (cremes p/ pentear) que estavam com as embalagens irregulares. Não apresentavam a data de fabricação e o prazo de validade


Os produtos foram encontrados expostos à venda nas prateleiras, no interior da drogaria, disponível para que qualquer cliente desatento o adquirisse. 


Fica o alerta para que os consumidores, tenham o ábdito de verificar os rótulos de quaisquer produtos, evitando danos maiores a sua saúde.

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Conforme a Lei nº 6.437, de 20 de agosto de 1977, caracteriza infração sanitária: "rotular alimentos e produtos alimentícios ou bebidas, bem como medicamentos, drogas, insumos farmacêuticos, produtos dietéticos, de higiene, cosméticos, perfumes, correlatos, saneantes, de correção estética e quaisquer outros, contrariando as normas legais e regulamentares." Tendo como penalidades: advertência, inutilização, interdição, e/ou multa.

Empresa que importava lixo hospitalar pagará multa de R$ 1 milhão

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) condenou a empresa N.A Intimidade Ltda. a pagar multa de R$ 1 milhão. A penalidade se deve ao fato da referida empresa ser responsável pela importação de dois contêineres com lixo hospitalar dos Estados Unidos para o Brasil.

A penalidade foi publicada no Diário Oficial da União da última segunda-feira (13/1).

Histórico
 
Em outubro de 2010, a Anvisa identificou  irregularidades em dois containeres importados pela empresa N.A Intimidade Ltda para o porto de Suape (PE) . Após constatação por fiscais da Agência de que o valor declarado pelo importador não era compatível com o volume e o tipo de carga, o material foi encaminhado para inspeção física.

Na inspeção, verificou-se que, para fraudar a Alfândega Nacional, a empresa declarava às autoridades brasileiras que importava tecido de algodão com defeito, quando, na realidade, trazia para o território nacional lençóis sujos com manchas características de sangue e dejetos biológicos com logomarca de vários hospitais norte-americanos.  Comprovada a fraude, os dois containeres, com aproximadamente 46 toneladas de lixo hospitalar, foram interditados

Em 21 de janeiro deste ano, o material retornou para o país de origem.  Os custos para mandar o lixo hospitalar de volta para os Estados Unidos foram pagos pela empresa N.A Intimidade Ltda.

Fonte: ANVISA

Anvisa retira do mercado medicamentos e pimenta do reino irregulares


A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou, nesta quarta-feira (22/2), a suspensão, em todo o país, do lote 80900611 do medicamento Sinvasmax 40 mg. A embalagem do produto, fabricado pelo Laboratório Globo, continha o comprimido do Sinvasmax de 80mg. O laboratório deverá recolher todos os medicamentos do lote que estão no mercado.

O medicamento Moreira Pecan Extra, de fabricação clandestina, também está proibido, por não possuir registro na Agência.  A constatação da comercialização do produto irregular foi detectada em anúncios feitos na internet e denúncia realizada pela Fundação de Vigilância em Saúde do Estado do Amazonas à Anvisa.

Já o laboratório Ranbaxy Farmacêutica comunicou o recolhimento voluntário do lote 2186814 do medicamento Imipenem+Cilastatina Sódica 500mg+500mg Pó Injetável. A empresa verificou um desvio de qualidade no lote e as unidades encontradas no mercado não devem ser comercializadas ou utilizadas.

Pimenta do Reino

A Anvisa proibiu ainda a Pimenta do Reino da marca Aliança, com data de validade em 13/05/2012 e fabricação em 10/05/2011. Laudo de análise emitido pelo Instituto Octávio Magalhães da Fundação Ezequiel Dias, Laboratório Central de Saúde Pública de Minas Gerais, detectou que o produto apresentou mais de 1100 NMP/g de Coliformes à 45ºC, número acima do máximo permitido.

Daniele Carcute - Imprensa/Anvisa

Agência determina suspensão de produtos de beleza


A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou, nesta quarta-feira (22/12), no Diário Oficial da União, a suspensão da distribuição, fabricação, comércio e uso, em todo o território nacional, de alguns cosméticos no país. As empresas fabricantes dos produtos não possuem registro e Autorização de Funcionamento da Anvisa.

A suspensão é definitiva e tem validade imediata. As pessoas que já tiverem adquirido algum produto suspenso devem interromper o uso.

Produtos          Fabrica Resolução
Liss Perfect Redutor Térmico de Turmalina Beauté

Bion  Cosméticos LTDA RE  629/12
Bottox Injection - Reconstrução Diamond Profissional –Vasti  

Indústria Brasileira Bena Hair RE 630/12
Onyx Termo Reduction
Perfume Verdany Canela (10ml)
Perfume Verdany Pequeno (20ml) ou Formato de Batom
Refil (25ml) para Perfume Pequeno e Canela Verdany
Perfume Verdany Grande (60ml)
Shampoo, Condicionador Verdany (300ml)
Hidratante Verdany (300ml)
Kit Blend Gel
Gloss Transformação 1L
Máscara Neutralizadora 1K
Kit Shampoo, Condicionador, Máscara e Tônico de crescimento
Tônico estimulante para crescimento de sobrancelhas (30ml)
Kit Transformação Blend Gold (Shampoo 1L + Leavin Transformação 1L + Queratina ½ L)
Verdany Perfume e Cosméticos LTDA RE 631/12


Imprensa/Anvisa

17/02/2012

Carnaval: dicas para curtir com saúde




A combinação entre verão, feriado prolongado e excessos na alimentação e nas brincadeiras pode causar problemas à saúde. Por isso, durante o carnaval é importante observar alguns cuidados básicos para se manter longe dos riscos e curtir o feriado de forma saudável.
Alimentos
Para garantir a segurança da diversão é importante que sejam observados alguns cuidados na escolha e consumo de alimentos, já que aumenta o número de refeições fora de casa e o consumo de produtos em barracas de praia e por meio de ambulantes.
Regras básicas como lavar as mãos antes de comer e depois de ir ao banheiro são importantes, pois além de garantir a segurança podem evitar a ocorrência de Doenças Transmitidas por Alimentos (DTA). Essas DTA são provocadas pelo consumo de alimentos contaminados com micróbios prejudiciais à saúde, parasitas ou substâncias tóxicas. A maior parte delas pode ser prevenida por meio da adoção de procedimentos higiênicos por parte de quem manipula os alimentos. Para o consumidor, saber observar os sinais é importante. 
Sexo seguro
Ao manter qualquer tipo de relação sexual, use camisinha. Ela é sua única proteção contra as doenças sexualmente transmissíveis. Lembre-se que doenças como a Aids podem ser transmitidas até mesmo por meio de sexo oral.
Na hora de comprar a camisinha, observe a data de validade e verifique se a embalagem traz o número de registro da Anvisa (registro MS nº), além do símbolo de certificação do Inmetro. Guarde a camisinha em locais frescos e secos e a inutilize se ela estiver há muito tempo na carteira ou no porta luvas do carro.
Medicamentos
Abusar de bebidas e comidas típicas na esperança de resolver o problema com medicamentos é uma armadilha perigosa.  Nesses casos, a moderação é mesmo o melhor remédio. Não existe medicamento milagroso e grande parte deles não podem ser usados após a ingestão de bebidas alcoólicas.
É importante esclarecer que o uso de todo e qualquer medicamento envolve riscos, incluídos aí os que não necessitam de prescrição médica e os que são feitos à base de plantas (fitoterápicos). Além disso, o uso indiscriminado pode provocar novos problemas. E lembre-se: se você realmente necessitar ir à farmácia ou drogaria, peça a ajuda do farmacêutico. 
Espumas de carnaval
As chamadas neves, serpentinas ou espumas de carnaval também merecem preocupação nessa época, sobretudo no que diz respeito ao uso por crianças.  Esses produtos não devem ser inalados, ingeridos nem expostos a calor excessivo (mais de 50º C).  Também se deve evitar o contato do produto com os olhos e mucosas. Em caso de ingestão, não provoque vômito. Procure imediatamente o Centro de Intoxicações mais próximo ou o médico, levando o rótulo do produto.
Desde 2007, a Anvisa estabelece critérios de segurança para a fabricação e comercialização desses produtos, impondo a obrigatoriedade de que eles passem por testes toxicológicos.

Fonte: ANVISA

Condura Consciente nas Praias


13/02/2012

Anvisa decidirá sobre uso de aditivos em cigarros


O uso de aditivos em produtos derivados do tabaco será tema de deliberação da Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), nesta terça-feira (14/2). A decisão sobre o tema ocorre em reunião pública dos diretores do órgão, na sede da Agência, em Brasília (DF), a partir das 14h30.
A proposta prevê o fim da comercialização de cigarros com sabor no Brasil.  Além disso, proíbe o uso de substâncias que potencializam a ação da nicotina no organismo, como:  acetaldeído, ácido levulínico, teobromina , gama–valerolactona e amônia.
Após a deliberação, o diretor da Agência, Agenor Álvares, concede entrevista coletiva sobre tema.
Assunto: deliberação sobre uso de aditivos em produtos derivados do tabaco
Quando: terça-feira (14/2), a partir das 14h30.
Onde: bloco E da sede da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, no SIA trecho 05, área especial 57, em Brasília (DF).



07/02/2012

Anvisa proíbe venda de alimentos e saneantes


A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou, nesta segunda-feira (6/2), no Diário Oficial da União (DOU), a suspensão da fabricação, comércio e uso, em todo o país, do produto saneante Salvlimp e de todos os produtos sujeitos à vigilância sanitária, fabricados pela empresa Salvia Indústria e Comércio de Cordas Ltda. O fabricante não possui Autorização de Funcionamento, e seus produtos não possuem registro na Anvisa.
Também foram suspensos por não possuírem registro os produtos Ginkgo Biloba com Ginseng, Sene, Chá Verde Cápsulas, Catuaba Cápsulas, Tribulus Terrestris, Cáscara Sagrada, Castanha da Índia, Garcínia, Composto Laxante, Alcachofra com Berinjela, Composto Circulatório e Hipérico, além dos demais produtos sujeitos à vigilância sanitária da empresa Naturnatus Produtos Naturais. O fabricante não possui Autorização de Funcionamento na Agência.
Os produtos Imunoflora, Salsa Caroba, Rins 500ml, Unha de Gato, Algas Flora, Zedoária, Ginkgo Biloba com Castanha da índia, Carvão Vegetal, Garra do Diabo, Erva São João, Lobélia Anti-Fumo, Fucus, Tribulus Terrestris, Ginkgo Biloba, Alcachofra com Berinjela, Dolomita, Maca, Valeriana, Colágeno, Tanaceto, Isoflavona, Anis Estrelado, Anti-Depressivo e Acerola Cápsulas também estão suspensos. Fabricados por Israel dos Santos Costa ME, não possuem registro na Anvisa, e a empresa não tem Autorização de Funcionamento.
A suspensão é definitiva e tem validade imediata após divulgação da medida no Diário Oficial. As pessoas que já tiverem adquirido o produto devem interromper o uso.
Medicamento

           
Foram recolhidos voluntariamente pela empresa os lotes com numeração de 0011A151 a 113952051, do medicamento Nutriflex Lipid (Peri, Plus e Special), fabricado por Laboratórios Braun S/A. O produto apresentou resultado insatisfatório nos testes de microscopia para contagem de partículas.

Fonte: ANVISA

Cartilha orienta trabalhadores sobre uso de agrotóxicos


Os trabalhadores rurais ganharam mais uma ferramenta para aprender sobre o uso correto de agrotóxicos. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou cartilha com dicas de como evitar intoxicações por essas substâncias químicas e com  informações sobre o  uso seguro desses produtos.
A cartilha ensina como os trabalhadores podem identificar os principais sintomas de intoxicação aguda por agrotóxicos, seja por via oral, dérmica e inalatória.  “Com esse material em mãos, a população terá acesso a orientações sobre como agir e qual socorro buscar no caso de intoxicação por agrotóxicos”, afirma o diretor da Anvisa, Agenor Álvares. 
Além disso, a cartilha apresenta recomendações que devem ser observadas no momento da compra de agrotóxicos. “O agricultor deve lembrar que existem agrotóxicos específicos para cada cultura, para cada praga e para cada fase do plantio. Sem falar que deve sempre pedir explicações sobre a melhor maneira de manipular esses produtos e sobre os equipamentos de proteção individual que devem ser utilizados durante o manejo dessas substâncias”, orienta o diretor da Anvisa.
A publicação da Agência também instrui os agricultores sobre as informações de classificação toxicológica dos agrotóxicos e as cores de rótulo e bula relacionadas a cada uma dessas classes.  Agrotóxicos classe I são extremamente tóxicos e são representados pela cor vermelha, os classe II são a altamente tóxicos e estão relacionados com cor amarela.
Já os agrotóxicos classe III são medianamente tóxicos e devem ser representados pela cor azul e os pouco tóxicos são de cor verde e estão na classe IV. “Essa classificação indica o grau de risco envolvido e não significa, de forma alguma, que os produtos das classes I e II são melhores que os demais no combate de pragas e doenças”, explica Álvares.
Outros pontos tratados pela cartilha dizem respeito à forma correta de transportar, utilizar, guardar e descartar agrotóxicos. O material ensina, ainda, o trabalhador rural a compreender melhor as informações de rótulo e bula desses produtos.
Dados
De acordo com o último levantamento do Sistema Nacional de Informações Tóxico - Farmacológicas da Fundação Oswaldo Cruz, foram registrados 11.641 casos de intoxicação por agrotóxicos no Brasil, em 2009, com 188 óbitos.  Dados das próprias indústrias de agrotóxicos apontam que, desde 2008, o Brasil assumiu o posto de maior consumidor de agrotóxicos em todo mundo, com um mercado que movimentou mais de US$ 7 bilhões, naquele ano.
Já o Programa de Análise Resíduos de Agrotóxicos da Anvisa identificou  irregularidades em 28%  das 2.488 amostras coletadas pelo Programa em 2010. Deste total, em 24, 3% dos casos, os problemas estavam relacionados à constatação de agrotóxicos não autorizados para a cultura analisada.

Já em 1,7% das amostras foram encontrados resíduos de agrotóxicos em níveis acima dos autorizados.  “Esses resíduos indicam a utilização de agrotóxicos em desacordo com as informações presentes no rótulo e bula do produto, ou seja, indicação do número de aplicações, quantidade de ingrediente ativo por hectare e intervalo de segurança”, evidencia Álvares.

Nos 1,9% restantes, as duas irregularidades foram encontradas simultaneamente na mesma amostra.

Distribuição

No total, foram impressos 20 mil exemplares da cartilha. Desse quantitativo, metade foi distribuída para os órgãos de vigilância sanitária estaduais e a outra metade será encaminhada para a Associação Brasileira de Supermercados, Ministério da Agricultura, Ministério da Saúde e Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea). O material também está disponível na página da Anvisa na internet.
Acessa aqui a cartilha sobre agrotóxicos

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